Prova de Vinhos - Herdade do Gamito

Uma profunda compreensão da terra deu corpo a um projeto que vai muito além da sua vertente comercial, sendo uma verdadeira paixão que partilhamos com os apreciadores de vinhos de elevada qualidade.

A busca da qualidade em detrimento da quantidade, a atenção aos detalhes em cada etapa da produção, a tradição aliada à inovação, a valorização do trabalho artesanal e o recurso à mais recente tecnologia, são aspectos que marcam o carácter dos nossos vinhos, produzidos exclusivamente com uvas da Herdade.

Apresentado pelo Enólogo: António Braga

A Herdade do Gamito está situada no Nordeste Alentejano, a 4 quilómetros do Crato, vila histórica que foi sede da Ordem de Malta em Portugal. Com 27 hectares de vinha, é propriedade de descendentes de uma antiga família tradicional, com raízes centenárias na região.

Histórias e personagens deste passado áureo habitavam a imaginação de Gonçalo Sá da Bandeira, que em criança sonhava recuperar as terras ancestrais para delas viver. Um querer, que aliado ao amor pela terra e à paixão pelo vinho, o levou a comprar a seu pai uma pequena parcela de terreno, que restava de um património agrícola familiar.

Foi com muito trabalho, persistência e ajuda da mulher e dos amigos, que alargou as fronteiras da sua propriedade e iniciou-se na arte de fazer vinho. Primeiro de forma artesanal, mais tarde adaptando a tradição às exigências da enologia moderna.

Os vinhos da Herdade do Gamito nasceram da vontade de um menino que se fez homem mas que nunca deixou de sonhar. Sonhos que partilhamos através de vinhos produzidos com alma e uma paixão profundamente sentida.

António Braga é um enólogo português com uma trajetória marcante. Nascido em Lisboa em 1976, é o mais velho de seis irmãos. Formou-se em Engenharia Agroindustrial no Instituto Superior de Agronomia (ISA), com especialização em Enologia e Viticultura.

Iniciou a sua carreira profissional com vindimas em regiões como Alentejo, Califórnia, Argentina, Chile e Nova Zelândia. Em 2007, ingressou na Sogrape Vinhos e desempenhou um papel central durante 10 vindimas no Douro, colaborando com nomes como Luís Sottomayor, Miguel Pessanha e Manuel Vieira. Tornou-se Diretor de Enologia para as marcas Mateus, Vinhos Verdes, Dão, e liderou ainda a gama Fine Wines — Vinhos Verdes.

Em 2022, decidiu seguir um caminho independente ao deixar a Sogrape e lançar o seu próprio projeto vinícola, focado na autoria enológica e na exploração criteriosa de terroirs e castas menos habituais. Durante este período, produziu em adegas de prestação de serviço no Douro e para os seus vinhos Alvarinho, contou com a colaboração de nomes como Anselmo Mendes

Além de produtor, António Braga atua como consultor em diversas regiões, desde Vinhos Verdes até ao Alentejo, sempre guiado por uma abordagem flexível e autoral